Paul Sass alteta do faixa preta de Luta Livre Marcelo Brigadeiro
Invicto com dez vitórias, sendo nove por finalização, o inglês Paul Sass terá a chance de brilhar no maior evento do mundo, o UFC. Escalado para enfrentar Mark Holst no UFC 120, que acontece dia 16 de outubro, Paul conversou com a TATAME e mostrou confiança de sobra para a estreia, prometendo manter o excelente retrospecto de vitórias. “Ele tem um jogo de chão perigoso, mas eu estou confiante que poderei lidar com isso. Muitas pessoas com quem lutei nunca haviam sido finalizadas antes de mim e eu os finalizei”, afirmou o gringo, que finalizou suas sete primeiras lutas no triângulo, além de duas com chaves de pé.
Você construiu um excelente cartel antes de ir para o UFC. Qual a sua expectativa para essa estreia?
As expectativas são ótimas, estou muito empolgado e tenho certeza que vou manter meu cartel impressionante. Eu espero uma boa luta e me vejo vencendo com uma finalização no primeiro round.
Como estão os treinos para essa luta?
O treino está indo muito bem. Eu tenho os melhores companheiros de treino e técnicos da Europa, então não poderia estar mais confiante.
O que você conhece do Mark Holst?
Sei que ele tem uma boa trocação e é faixa roxa de Jiu-Jitsu. Para ser sincero, é só o que sei. Eu deixo meus treinadores trabalharem a minha estratégia e eu apenas sigo.
O Mark nunca foi finalizado, e já venceu quatro por finalização. O que você acha do jogo de chão dele?
Ele tem um jogo de chão perigoso, mas eu estou confiante que poderei lidar com isso. Muitas pessoas com quem lutei nunca haviam sido finalizadas antes de mim e eu os finalizei.
Quando você começou a treinar com o Marcelo Brigadeiro e o pessoal da Luta Livre? O que isso mudou no seu jogo?
Marcelo Brigadeiro é um dos meus treinadores de grappling e eu treino com ele desde o ano passado. Isso ajudou muito no meu jogo. Marcelo é um grande técnico e sinto que estou começando tudo de novo, porque a Luta Livre que eu venho treinando trouxe uma nova visão no meu jogo de chão. Brigadeiro me mostrou finalizações de posições que eu pensei que fossem impossíveis de chegar.
Você pensa em vir treinar no Brasil?
Sim, já pensei nisso por um tempo, mas só nas férias, uma vez que tenho que treinar muito aqui (risos). Espero que depois dessa luta eu consiga... Seria ótimo.
Como você vê a sua categoria hoje?
Os pesos leves são provavelmente a categoria mais forte. Eu acho que tem muitos novos talentos e grandes veteranos nela.
A Inglaterra nunca teve um campeão do UFC. Você sonha em mudar isso?
Sonho com isso todos os dias e espero que possa se tornar realidade um dia.
O que você acha que precisa fazer para conseguir isso?
Acho que estou no caminho certo, tenho uma ótima equipe, os melhores treinadores e grandes companheiros de treino para me ajudar a chegar lá.